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19 AutoData | Maio 2025 A nova perspectiva da Abla ainda poderá ser revisada após o fechamento do primeiro semestre, afirmou Nazaré, ao justificar que a entidade está analisando mês a mês o volume de compras das suas associadas que, mesmo com alto custo, ainda precisam renovar parte da sua frota. REVISÃO NO FIM DO SEMESTRE A Fenabrave, que reúne os concessionários, segue o mesmo pensamento: aguardar até o fim de junho para verificar se fará algum ajuste na projeção para o ano. Por ora está mantida a expectativa de crescer 5% sobre os 2,4 milhões de veículos do ano ado e encerrar 2025 com 2,6 milhões. Embora o presidente da entidade, Arcélio Júnior, tenha ressaltado que o número, se concretizado, ficará 28% aquém do recorde de vendas de 2012, de 3,6 milhões de veículos leves, a distância no ano ado era um pouco maior, 31,6%. Ele está otimista, portanto, e espera que a revisão no fim dos primeiros seis meses do ano seja para cima: “O principal fator que nos anima é a aprovação do marco legal das garantias, pois acreditamos que ampliará o apetite por crédito dos bancos, apesar dos juros altos, que só deverão começar a diminuir no ano que vem. E o segundo semestre sempre traz tendência maior de vendas do que o primeiro”. USADOS TAMBÉM AFETADOS A Fenauto, que no ano ado celebrou recorde com a comercialização de 15,7 milhões de veículos, para este ano, diante do novo cenário, optou por traçar duas perspectivas, uma considerada “agressiva” por seu presidente, Enílson Sales, com alta de 11%, para 17,6 milhões de unidades negociadas, e outra “conservadora”, com avanço de apenas 2%, totalizando 16 milhões de transferências, o que ainda assim estabeleceria novo recorde histórico. Durante o fórum ele apontou que tudo indica que a segunda projeção terá mais possibilidades de se concretizar: “É preciso considerar que nos quatro primeiros meses do ano registramos incremento de 11% nas vendas, mas em abril o crescimento foi de 8%. Claramente há uma desaceleração e o mercado terá de enfrentar os desafios propostos pela economia”. Diante da expectativa de alta do PIB de 1,9% Sales reforçou que é preciso lançar mão de projeção mais conservadora: “Temos a deterioração do cenário econômico, em que o IPCA aponta para 5,7% e a Selic, a fim de conter a alta da inflação, deverá encerrar o ano em 15,5%. Diante disto a inadimplência aumenta e o escore mais segura ainda mais a oferta de crédito”. O dirigente estimou que a taxa de aprovação de financiamentos, hoje girando em torno de 52% a 58%, foi reduzida em 4 pontos porcentuais na atual conjuntura. Na sua avaliação os juros tendem a impactar mais os veículos zero-quilômetro e os seminovos, com até três anos de uso. No caso dos usados acima de quatro anos

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