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40 Maio 2025 | AutoData EVENTO INTERNACIONAL » SALÃO DE XANGAI lada, a indústria automotiva chinesa inicia esta nova fase de expansão para fora de suas fronteiras exportando carros. Numa segunda etapa algumas poucas marcas arão a produzir em outras regiões. Chery, BYD e GWM são as mais conhecidas dos brasileiros porque já têm operações ou a intenção de produzir no Brasil. Mas outras marcas estão de olho não só no mercado brasileiro como, também, em outras regiões e no Auto Shanghai 2025 encontramos algumas dessas iniciativas. A novata Leapmotor, com apenas dez anos de existência, associou-se à Stellantis – um modelo de parceria que pode se tornar tendência e a salvação para a indústria ocidental – e, com o início das suas operações na Europa e prestes a iniciar exportações para o Brasil, já imagina o futuro e pensa nos próximos os. Sobre a possibilidade de a Leapmotor produzir no Brasil ou na Europa algum dia seu fundador, Zhu Jiangming, não descarta totalmente a hipótese mas lembrou que “65% das partes de um carro são produzidos internamente, por isto nossa operação é lucrativa, controlamos os custos e esse é um dos segredos da Leapmotor”. Esta é a lógica primordial que os executivos das fabricantes chinesas terão para tomar decisões de internacionalizar sua produção: os custos de produção mais baixos, imbatíveis na China, são a referência. Ninguém vai abrir mão daquilo que se convenciona escala produtiva para ar qualquer mercado global porque os custos e o volume de produção e de vendas fazem parte da equação para gerar lucratividade. E se tem algo que chinês sabe usar é a matemática. Jack Wei, herdeiro de um império forjado por sua família na indústria metalmecânica, com uma fortuna estimada em US$ 12 bilhões segundo a Forbes, e líder da Great Wall Motor, também deixou claro a necessidade de escala para dar os mais contundentes em um processo de internacionalização: “Vemos potencial de no futuro produzir no Brasil veículos das nossas marcas para exportar para toda a América Latina. No entanto os custos de produção são muito altos e os volumes estão longe de apoiar este plano de negócios”. Desta forma o início da produção da GWM em Iracemápolis, SP, que deve ser inaugurada em junho, julho, será de kits CKD com pouco conteúdo nacional do SUV Haval – a geração anterior que já está no Brasil, pois em Xangai a marca apresentou um novo Haval só para o mercado chinês. A picape Poer também foi confirmada para ser montada no Brasil ainda este ano, assim que as operações fabris ganhem ritmo mais acelerado. Além disso a GWM importará no segundo semestre o Wey 07, SUV de luxo, um dos destaques em seu estande no Auto Shanghai. A lucratividade é outro ponto-chave para aqueles que pretendem expandir Leapmotor B10: em breve no Brasil pelas mãos da Stellantis. Geely EX5: primeiro modelo da parceria com a Renault no Brasil.

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